Inda que eu me feche
E jure nunca mais te ver,
Tens o meu segredo
E a chave que me abre em teu poder.
Sabes como entrar,
Por onde vir.
Por que não aprendes a sair de mim?
Inda que eu a seque,
A fonte volta a murmurar.
Contra a correnteza,
Sou tão fraco,
Não posso nadar.
Tuas águas me levando assim,
Cada vez mais,
Pra longe de mim.
Tuas águas me levando assim,
Cada vez mais,
Pra longe de mim.
Inda que eu apague,
O fogo volta a se acender.
E esta saudade,
Esta vontade de te ver.
Tua chama vai queimando assim,
O pouco de paz que existe em mim.
música gravada por Jane Duboc no disco " Languidez "
sexta-feira, 8 de junho de 2007
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5 comentários:
A palavra Saudade me fez lembrar a minha recente viagem a Cuba , onde fui encontrar
um belíssimo povo cheio de vontade de respirar! Como não podia deixar de ser tirei umas 3000 fotos algumas das quais tenho vindo a colocar nos meus endereços da net.
Gostei de ouvir o Carlos Drummond de Andrade, o que me fez lembrar a possibilidade de lhe enviar alguns cd compilados em mp3 com a poesia de diversos poetas Portugueses dita pelos próprios, o que para se concretizar, fica só dependendo do envio da sua morada.
Um abraço deste lado do mar!
Valeu Rui , gostaria de ouvir esses poetas portugueses . O meu e-mail é dinizjunior71@yahoo.com.br
abraço
Foi com muita emoção que li a letra de minha música no seu blg.Obrigado.
Abraço forte,
Nato Gomes.
Foi emocionante encontrar a letra de minha música no seu blog. Obrigado.
Grande abraço,
Nato Gomes.
Nato , sua canção é uma das mais bonitas que já ouvi ,parabéns !
abraço
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