quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Douglas Kim de volta ao mundo dos Blogs
É o único humano que consegue ler todos jornais do mundo , intelectual de estirpe chega a discutir a qualidade das traduções feitas na Ucrânia ou em Madagascar . É o ombudsman da praça e poderia atuar numa refilmagem do clássico Cidade Oculta de Chico Botelho ( no papel de Celso Seiki ) falando a frase : Anjo Sam ! para Arrigo Barnabé . Figura antenada na moda usa roupas de sua grife Douglas by Kim .
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segunda-feira, 27 de agosto de 2007
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Verdes Anos
(Nei Lisboa / Augusto Licks)
Foi no meio do salão
Foi lá por 72
Que eu descobri a lei dos corpos
Foi céu aberto, verdes anos
Pouco mais que nada pra pensar
Rock'n roll lulabye
Nunca mais vou te ver
Decerto foi por lá
Que imaginei o agora
Do jeito que se viu
Discreto charme, aurora juvenil
E aquela malucada toda ahippiando
Eu nem sonhava ser tão natural
Oh!, mammy blues
Transa sensual, calor, coragem
Dançar nos fez pular um muro
Dançar nos fez pular o muro
(Nei Lisboa / Augusto Licks)
Foi no meio do salão
Foi lá por 72
Que eu descobri a lei dos corpos
Foi céu aberto, verdes anos
Pouco mais que nada pra pensar
Rock'n roll lulabye
Nunca mais vou te ver
Decerto foi por lá
Que imaginei o agora
Do jeito que se viu
Discreto charme, aurora juvenil
E aquela malucada toda ahippiando
Eu nem sonhava ser tão natural
Oh!, mammy blues
Transa sensual, calor, coragem
Dançar nos fez pular um muro
Dançar nos fez pular o muro
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
A mais bonita ( Chico Buarque de Holanda )
Não, solidão, hoje não quero me retocar
Nesse salão de tristeza onde as outras penteiam mágoas
Deixo que as águas invadam meu rosto
Gosto de me ver chorar
Finjo que estão me vendo
Eu preciso me mostrar
Bonita
Pra que os olhos do meu bem
Não olhem mais ninguém
Quando eu me revelar
Da forma mais bonita
Pra saber como levar todos
Os desejos que ele tem
Ao me ver passar
Bonita
Hoje eu arrasei
Na casa de espelhos
Espalho os meus rostos
E finjo que finjo que finjo
Que não sei
Nesse salão de tristeza onde as outras penteiam mágoas
Deixo que as águas invadam meu rosto
Gosto de me ver chorar
Finjo que estão me vendo
Eu preciso me mostrar
Bonita
Pra que os olhos do meu bem
Não olhem mais ninguém
Quando eu me revelar
Da forma mais bonita
Pra saber como levar todos
Os desejos que ele tem
Ao me ver passar
Bonita
Hoje eu arrasei
Na casa de espelhos
Espalho os meus rostos
E finjo que finjo que finjo
Que não sei
sábado, 11 de agosto de 2007
Canção Amiga ( Carlos Drummond de Andrade )
Eu preparo uma canção
em que minha mãe se reconheça,
todas as mães se reconheçam,
e que fale como dois olhos.
Caminho por uma rua
que passa em muitos países.
Se não me vêem, eu vejo
e saúdo velhos amigos.
Eu distribuo um segredo
como quem ama ou sorri.
No jeito mais natural
dois carinhos se procuram.
Minha vida, nossas vidas
formam um só diamante.
Aprendi novas palavras
e tornei outras mais belas.
Eu preparo uma canção
que faça acordar os homens
e adormecer as crianças.
em que minha mãe se reconheça,
todas as mães se reconheçam,
e que fale como dois olhos.
Caminho por uma rua
que passa em muitos países.
Se não me vêem, eu vejo
e saúdo velhos amigos.
Eu distribuo um segredo
como quem ama ou sorri.
No jeito mais natural
dois carinhos se procuram.
Minha vida, nossas vidas
formam um só diamante.
Aprendi novas palavras
e tornei outras mais belas.
Eu preparo uma canção
que faça acordar os homens
e adormecer as crianças.
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
do blog do Bortolotto
"Se você me encontrar num bar /desatinado /
falando alto coisas cruéis / É que eu tô querendo um cantinho ali /
ou então descolando alguém pra ir dormir /
Mas se eu tiver nos olhos uma luz bonita /
fica comigo e me faz feliz /
é que eu tô sozinho há tanto tempo /
que eu já me esqueci /
o que é verdade e o que é mentira em volta de mim."
(Cazuza)
Poema lido por Ana Beatriz Nogueira no Documentário " Sonhos de um noite no Leblon "
falando alto coisas cruéis / É que eu tô querendo um cantinho ali /
ou então descolando alguém pra ir dormir /
Mas se eu tiver nos olhos uma luz bonita /
fica comigo e me faz feliz /
é que eu tô sozinho há tanto tempo /
que eu já me esqueci /
o que é verdade e o que é mentira em volta de mim."
(Cazuza)
Poema lido por Ana Beatriz Nogueira no Documentário " Sonhos de um noite no Leblon "
sábado, 4 de agosto de 2007
Ruy Belo
Breve Sonata em Sol [UM] (Menor, Claro)
A solidão da árvore sozinha
no campo do verão alentejano
é só mais solitária do que a minha
e teima ali na terra todo o ano
quando nem chuva ou vento já lhe fazem companhia
e o calor é tão triste como o é somente a alegria
Eu passo e passo muito mais que o próprio dia
A solidão da árvore sozinha
no campo do verão alentejano
é só mais solitária do que a minha
e teima ali na terra todo o ano
quando nem chuva ou vento já lhe fazem companhia
e o calor é tão triste como o é somente a alegria
Eu passo e passo muito mais que o próprio dia
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
Viena Fica na 28 de Setembro
João Bosco & Aldir Blanc
Morre a luz da noite
o porre acende pra me iluminar
numa outra cena...
Zune o vento e valsam os oitis
no velho boulervard:
bosques de Viena!
Escrevo a carta a uma desconhecida
com quem tive um flerte, um anjo azul...
pobres balconistas de paquete, de ar infeliz
são novas Bovarys...
Já perdi o expresso do oriente
onde sempre sou
vítima e assassino...
Tomo a carruagem e o cocheiro
de tabela dois
diz que é vascaíno...
Ah, triste figura, Don Quixote
quer mais um traçado
- cadê o Sancho?
Dá pro santo, bebe, e o passado
volta a desfilar,
pierô de marcha-rancho:
... com as bronca do Ary Barroso, sem elas...
... com a bossa do Ciro Monteiro, sem ela...
... com o copo cheio de Vinícius, sem ele...
... com nervos de aço Lupiscínio, sem eles...
... com as mãos do Antonio Maria, sem elas...
... com a voz do Lamartine Babo, sem ela...
... com a rosa Dolores Duran, sem ela...
... com a majestade da Elis, sem ela...
Morre a luz da noite
o porre acende pra me iluminar
numa outra cena...
Zune o vento e valsam os oitis
no velho boulervard:
bosques de Viena!
Escrevo a carta a uma desconhecida
com quem tive um flerte, um anjo azul...
pobres balconistas de paquete, de ar infeliz
são novas Bovarys...
Já perdi o expresso do oriente
onde sempre sou
vítima e assassino...
Tomo a carruagem e o cocheiro
de tabela dois
diz que é vascaíno...
Ah, triste figura, Don Quixote
quer mais um traçado
- cadê o Sancho?
Dá pro santo, bebe, e o passado
volta a desfilar,
pierô de marcha-rancho:
... com as bronca do Ary Barroso, sem elas...
... com a bossa do Ciro Monteiro, sem ela...
... com o copo cheio de Vinícius, sem ele...
... com nervos de aço Lupiscínio, sem eles...
... com as mãos do Antonio Maria, sem elas...
... com a voz do Lamartine Babo, sem ela...
... com a rosa Dolores Duran, sem ela...
... com a majestade da Elis, sem ela...
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