terça-feira, 25 de setembro de 2007
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Santiago de João Moreira Salles
Belo filme , elegância e melancolia , outros tempos bem menos vulgares .
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Guardanapos de Papel (Biromes y servilletas)
( Léo Masliah / Carlos Sandroni )
Na minha cidade tem poetas, poetas
Que chegam sem tambores nem trombetas, trombetas e sempre aparecem quando
Menos aguardados, guardados, guardados
Entre livros e sapatos, em baús empeirados
Saem de recônditos lugares, nos ares, nos ares
Ondem vivem com seus pares, seus pares
Seus pares e convivem com fantasmas
Multicores de cores, de cores
Que te pintam as olhereiras
E te pedem que não chores
Suas ilusões são repartidas, partidas
Partidas entre mortos e feridas, feridas
Feridas mas resistem com palavras
Confundidas, fundidas fundidas
Ao seu triste passo lento
Pelas ruas e avenidas
Não desejam glórias nem medalhas, se contetam com migalhas, migalhas,
migalhas
De canções e brincadeiras com seus versos dispersos, dispersos
Obcecados pela busca de tesouros submersos
Fazem quatrocentos mil projetos
Projetos, projetos, que jamais são alcançados
Alcançados, cansados, cansados, mas nada disso
Importa enquanto eles escrevem, escrevem
Escrevem o que sabem o que não sabem
E o que dizem o qu não devem
Andam pelas ruas os poetas, poetas, poetas
Como se fossem cometas, cometas, cometas
Num estranho céu de estrelas idiotas
E outras e outras
Cujo brilho sem barulho
Veste suas caudas tortas
Na minha cidade tem canetas, canetas, canetas
Esvaindo-se em milhares, milhares, milhares
De palavras retorcendo-se confusas, confusas
Confusas, em delgados quardanapos feito moscas inconclusas
Andam pelas ruas escrevendo e vendo e vendo
que eles vêem nos vão dizendo, dizendo
E sendo eles poetas de verdade
Enquanto espiam e piram e piram
Não se cansam de falar
Do que eles juram que não viram
Olham para o céu esses poetas, poetas, poetas
Como se fossem lunetas, lunetas lunáticas
Lançadas ao espaço e o mundo inteiro
Inteiro, inteiro, fossem vendo para depois voltar pro Rio de Janeiro
( Léo Masliah / Carlos Sandroni )
Na minha cidade tem poetas, poetas
Que chegam sem tambores nem trombetas, trombetas e sempre aparecem quando
Menos aguardados, guardados, guardados
Entre livros e sapatos, em baús empeirados
Saem de recônditos lugares, nos ares, nos ares
Ondem vivem com seus pares, seus pares
Seus pares e convivem com fantasmas
Multicores de cores, de cores
Que te pintam as olhereiras
E te pedem que não chores
Suas ilusões são repartidas, partidas
Partidas entre mortos e feridas, feridas
Feridas mas resistem com palavras
Confundidas, fundidas fundidas
Ao seu triste passo lento
Pelas ruas e avenidas
Não desejam glórias nem medalhas, se contetam com migalhas, migalhas,
migalhas
De canções e brincadeiras com seus versos dispersos, dispersos
Obcecados pela busca de tesouros submersos
Fazem quatrocentos mil projetos
Projetos, projetos, que jamais são alcançados
Alcançados, cansados, cansados, mas nada disso
Importa enquanto eles escrevem, escrevem
Escrevem o que sabem o que não sabem
E o que dizem o qu não devem
Andam pelas ruas os poetas, poetas, poetas
Como se fossem cometas, cometas, cometas
Num estranho céu de estrelas idiotas
E outras e outras
Cujo brilho sem barulho
Veste suas caudas tortas
Na minha cidade tem canetas, canetas, canetas
Esvaindo-se em milhares, milhares, milhares
De palavras retorcendo-se confusas, confusas
Confusas, em delgados quardanapos feito moscas inconclusas
Andam pelas ruas escrevendo e vendo e vendo
que eles vêem nos vão dizendo, dizendo
E sendo eles poetas de verdade
Enquanto espiam e piram e piram
Não se cansam de falar
Do que eles juram que não viram
Olham para o céu esses poetas, poetas, poetas
Como se fossem lunetas, lunetas lunáticas
Lançadas ao espaço e o mundo inteiro
Inteiro, inteiro, fossem vendo para depois voltar pro Rio de Janeiro
Biromes y servilletas
Leo Masliah
En Montevideo hay poetas poetas poetas
que sin bombos ni trompetas trompetas trompetas
van saliendo de recnditos altillos altillos altillos
de paredes de silencios de redonda con puntillo.
Salen de agujeros mal tapados tapados tapados
y proyectos no alcanzados cansados cansados
que regresan en fantasmas de colores colores colores
a pintarte las ojeras y pedirte que no llores.
Tienen ilusiones compartidas partidas partidas
pesadillas adheridas heridas heridas
caeras de palabras confundidas fundidas fundidas
a su triste paso lento por las calles y avenidas.
No pretenden glorias ni laureles, laureles, laureles
slo pasan a papeles, papeles, papeles,
experiencias totalmente personales, zonales, zonales
elementos muy parciales que juntados no son tales.
Hablan de la aurora hasta cansarse, cansarse, cansarse
sin tener miedo a plagiarse, plagiarse, plagiarse
nada de eso importa ya mientras escriban, escriban, escriban
su mana su locura su neurosis obsesiva.
Andan por las calles los poetas poetas poetas
como si fueran cometas, cometas, cometas
en un denso cielo de metal fundido, fundido, fundido
impenetrable, desastroso, lamentable y aburrido.
En Montevideo hay biromes, biromes, biromes
desangradas en renglones, renglones, renglones
de palabras retorcindose confusas, confusas, confusas
en delgadas servilletas como alcohlicas reclusas.
Andan por las calles escribiendo y viendo y viendo
lo que ven lo van diciendo y siendo y siendo
ellos poetas a la vez que se pasean, pasean, pasean
van contando lo que ven, y lo que no, lo fantasean.
Miran para el cielo los poetas, poetas, poetas
como si fueran saetas, saetas, saetas
arrojadas al espacio que un rodeo, rodeo, rodeo
hiciera regresar para clavarlas en Montevideo
Leo Masliah
En Montevideo hay poetas poetas poetas
que sin bombos ni trompetas trompetas trompetas
van saliendo de recnditos altillos altillos altillos
de paredes de silencios de redonda con puntillo.
Salen de agujeros mal tapados tapados tapados
y proyectos no alcanzados cansados cansados
que regresan en fantasmas de colores colores colores
a pintarte las ojeras y pedirte que no llores.
Tienen ilusiones compartidas partidas partidas
pesadillas adheridas heridas heridas
caeras de palabras confundidas fundidas fundidas
a su triste paso lento por las calles y avenidas.
No pretenden glorias ni laureles, laureles, laureles
slo pasan a papeles, papeles, papeles,
experiencias totalmente personales, zonales, zonales
elementos muy parciales que juntados no son tales.
Hablan de la aurora hasta cansarse, cansarse, cansarse
sin tener miedo a plagiarse, plagiarse, plagiarse
nada de eso importa ya mientras escriban, escriban, escriban
su mana su locura su neurosis obsesiva.
Andan por las calles los poetas poetas poetas
como si fueran cometas, cometas, cometas
en un denso cielo de metal fundido, fundido, fundido
impenetrable, desastroso, lamentable y aburrido.
En Montevideo hay biromes, biromes, biromes
desangradas en renglones, renglones, renglones
de palabras retorcindose confusas, confusas, confusas
en delgadas servilletas como alcohlicas reclusas.
Andan por las calles escribiendo y viendo y viendo
lo que ven lo van diciendo y siendo y siendo
ellos poetas a la vez que se pasean, pasean, pasean
van contando lo que ven, y lo que no, lo fantasean.
Miran para el cielo los poetas, poetas, poetas
como si fueran saetas, saetas, saetas
arrojadas al espacio que un rodeo, rodeo, rodeo
hiciera regresar para clavarlas en Montevideo
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
MESMO SE O VENTO LEVOU
(Marina Lima - Antonio Cicero)
Gostei
Demais de te amar
Chorei
Ao rio, ao mar
Não foi desta vez
Que acertei
Cheguei mais perto talvez
Ao menos eu tentei
Mas nós dois
Eu vou lembrar
Vou sim
Mesmo se o vento levou
Isso vai ficar em mim
Noites...
Como brilhavam
E os beijos...
Nem quero contar
Forte
Forte até de pirar
Eu tive até que perder
Prá poder depois guardar
Mas nós dois
Eu vou lembrar
Vou sim
Mesmo se o vento levou
Isso vai ficar em mim
(Marina Lima - Antonio Cicero)
Gostei
Demais de te amar
Chorei
Ao rio, ao mar
Não foi desta vez
Que acertei
Cheguei mais perto talvez
Ao menos eu tentei
Mas nós dois
Eu vou lembrar
Vou sim
Mesmo se o vento levou
Isso vai ficar em mim
Noites...
Como brilhavam
E os beijos...
Nem quero contar
Forte
Forte até de pirar
Eu tive até que perder
Prá poder depois guardar
Mas nós dois
Eu vou lembrar
Vou sim
Mesmo se o vento levou
Isso vai ficar em mim
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