No calor eu mordo conchas
tão finas, tão importadas
assim percorro cada coisa tua
corro gemendo nessa curva brava.
Faz calor:
a flor úmida arreganha
e assanha a perna clara.
Eu suplico, te abraço em água rara
mordiscando a concha que a boca apanha
e arrepiada
no calor estala.
domingo, 11 de novembro de 2007
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