sexta-feira, 25 de julho de 2008
quinta-feira, 24 de julho de 2008
segunda-feira, 14 de julho de 2008
A Vida Que Diz
Composição: Marina Lima/ Antônio Cícero/ Pisca
Vem comigo agora
Hoje enquanto a gente se adora
E a vida diz baixinho
É hoje
É o amor que te envolve
É o amor que te move
Eu te procurava longe
E gente que eu amava
Só pra me perder de ti
Se o nosso amor ninguém remove
Ninguém perfumes e aromas diferentes
Beijos que nunca são iguais
Porque não confessamos simplesmente
Nós dois nos desejamos mais e mais
É a vida que diz
É hoje
Composição: Marina Lima/ Antônio Cícero/ Pisca
Vem comigo agora
Hoje enquanto a gente se adora
E a vida diz baixinho
É hoje
É o amor que te envolve
É o amor que te move
Eu te procurava longe
E gente que eu amava
Só pra me perder de ti
Se o nosso amor ninguém remove
Ninguém perfumes e aromas diferentes
Beijos que nunca são iguais
Porque não confessamos simplesmente
Nós dois nos desejamos mais e mais
É a vida que diz
É hoje
Ana Rusche
A CERAMISTA
a partir de Concha e Aurora,
criações de Ângela Barros e Alberto Guzik
agora já são cinco prives
antes era um prédio respeitável
escavo escadas ante a nudez
do elevador, guilhotina pichada
no pó suspenso no ar
catedrais de coisas abandonadas
e lá dentro chafurdo com minhas duas
mãos nas peças de cerâmica
e como parteira tiro do barro
um caco, um vaso, um sonho, um sopro
a partir de Concha e Aurora,
criações de Ângela Barros e Alberto Guzik
agora já são cinco prives
antes era um prédio respeitável
escavo escadas ante a nudez
do elevador, guilhotina pichada
no pó suspenso no ar
catedrais de coisas abandonadas
e lá dentro chafurdo com minhas duas
mãos nas peças de cerâmica
e como parteira tiro do barro
um caco, um vaso, um sonho, um sopro
Adão Ventura
FAÇA SOL OU FAÇA TEMPESTADE
faça sol ou faça tempestade,
meu corpo é fechado
por esta pele negra.
faça sol ou faça tempestade
meu corpo é cercado
por estes muros altos,
— currais
onde ainda se coagula
o sangue dos escravos.
faça sol
ou faça tempestade,
meu corpo é fechado
por esta pele negra.
faça sol ou faça tempestade,
meu corpo é fechado
por esta pele negra.
faça sol ou faça tempestade
meu corpo é cercado
por estes muros altos,
— currais
onde ainda se coagula
o sangue dos escravos.
faça sol
ou faça tempestade,
meu corpo é fechado
por esta pele negra.
domingo, 13 de julho de 2008
domingo, 6 de julho de 2008
Disse alguém [All of me]
(Seymour Simons e Gerald Marks, versão de Haroldo Barbosa)
Disse alguém que há bem no coração
Um salão onde o amor descança
Ai de mim que estou tão sozinho
Vivo assim, sem esperança
A implorar alguém que não me quis
E feliz, bem feliz seria
Coração meu, convém descansar
Soluçar mais devagar
Disse alguém que há bem no coração
Um salão, um salão dourado onde o amor sempre dança
Ai de mim que só vivo tão sozinho
Vivo assim, vivo sem ter um terno carinho
A implorar alguém que não me quis
E feliz então eu sei, bem sei que não mais seria
Meu, meu coração sem esperança
E vive a chorar, soluçar
Como quem tem medo de reclamar
(Seymour Simons e Gerald Marks, versão de Haroldo Barbosa)
Disse alguém que há bem no coração
Um salão onde o amor descança
Ai de mim que estou tão sozinho
Vivo assim, sem esperança
A implorar alguém que não me quis
E feliz, bem feliz seria
Coração meu, convém descansar
Soluçar mais devagar
Disse alguém que há bem no coração
Um salão, um salão dourado onde o amor sempre dança
Ai de mim que só vivo tão sozinho
Vivo assim, vivo sem ter um terno carinho
A implorar alguém que não me quis
E feliz então eu sei, bem sei que não mais seria
Meu, meu coração sem esperança
E vive a chorar, soluçar
Como quem tem medo de reclamar
Antonio de Franceschi
CIRCO MÁXIMO
Leões incontidos
tangenciam os varais
sou a carne exposta
no festim impuro
promessas de meu ventre
em seus dentes duros
no sangue imolado
de rompidas veias
me parto hóstia fendida
me derramo na areia
eu matéria consentida
desta rude ceia
Leões incontidos
tangenciam os varais
sou a carne exposta
no festim impuro
promessas de meu ventre
em seus dentes duros
no sangue imolado
de rompidas veias
me parto hóstia fendida
me derramo na areia
eu matéria consentida
desta rude ceia
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