A CERAMISTA
a partir de Concha e Aurora,
criações de Ângela Barros e Alberto Guzik
agora já são cinco prives
antes era um prédio respeitável
escavo escadas ante a nudez
do elevador, guilhotina pichada
no pó suspenso no ar
catedrais de coisas abandonadas
e lá dentro chafurdo com minhas duas
mãos nas peças de cerâmica
e como parteira tiro do barro
um caco, um vaso, um sonho, um sopro
segunda-feira, 14 de julho de 2008
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